terça-feira, 9 de outubro de 2007

Matéria da Revista Veja sobre infanticídio entre povos indígenas brasileiros gera análise do rev. Ronaldo Lidório


Uma matéria na Revista Veja de 15 de agosto a respeito da prática do infanticídio entre indígenas no Brasil, na qual é citada uma declaração do deputado Henrique Afonso, da IPB, está causando polêmica entre antropólogos e até missionários que atuam em tribos de índios brasileiros. Ronaldo Lidório, pastor e missionário da IPB conhecido por seu trabalho na África e agora na Amazônia, escreveu uma carta aberta em que expõe seu ponto de vista sobre o assunto: “Estamos juntando forças para pensar e agir sobre um assunto por demais importante. Trata-se do infanticídio praticado em etnias indígenas brasileiras sem que seja dado à família ou povo condições de diálogo sobre o assunto, na busca por outras soluções para as questões culturais que motivam tais fatos.”
“A ONG Atini (Voz pela Vida) tem se proposto a discutir o infanticídio com o indígena e colaborar para a superação deste tabu social. Os elementos culturais que motivam o ato são dos mais variados em distintas etnias. Entre os Yanomami, seria a promoção do equilíbrio entre os sexos. Entre os Suruwahá, a deficiência física. Entre os Kaiabi, o nascimento de gêmeos (sendo que a primeira criança é preservada). Não é um assunto exclusivo de nosso país. Na África, centenas de etnias praticam o infanticídio. Muitos Konkombas de Gana, motivados pela subsistência, alimentam apenas as crianças mais fortes. Os Bassaris do Togo sacrificam as crianças que nascem com deficiência. Os Chakalis da Costa do Marfim o fazem por privilegiar o sexo masculino. Na China, há amplo aborto de bebês do sexo feminino, por preferirem os meninos. Em dezenas de países, o Estado e a sociedade têm se voluntariado para refletir sobre o infanticídio e tratá-lo à luz dos Direitos Humanos Universais. No Brasil, ainda temos uma caminhada. A ONG Atini tem também distribuído amplamente a cartilha O Direito de Viver em mais de 50 etnias indígenas, gerando assim o ambiente necessário para o indígena brasileiro refletir sobre as questões ligadas ao infanticídio e outros atos nocivos à vida, dignidade e sobrevivência. Saiba mais acessando o endereço http://www.vozpelavida.blogspot.com/
Fonte: Site Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil

Um comentário:

Unknown disse...

Meus irmãos e amigos!

Eu copiei este link do irmão Ricardo Pereira, que é membro da Comunidade Martinho Lutero e fiquei chocado com a cena de infanticídio no Amazonas. Decidi orar muito pelo assunto e divulgá-lo em todos os lugares; quem sabe alguma autoridade fique sensibilizada e faça alguma coisa urgente. INFANTICÍDIO JAMAIS É CULTURA.

Já quero alertar que é forte, chocante e apavorante!!!!
Nós vamos orar e divulgá-lo em todos os lugares; quem sabe alguma autoridade fique sensibilizada e faça alguma coisa urgente. Infanticídio não é cultura.

Está escrito na Bíblia: “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as"
Efésios 5.11.

http://www.youtube.com/watch?v=O3pU1xYxYDw